IPO's

O que é um IPO?

Nada mais é do que um processo em que uma empresa abre seu capital pela primeira vez. Ela deixa de ser uma empresa fechada e passa a ser uma companhia de capital aberto, ou seja, ela pode ter suas ações negociadas de forma pública, pelo pregão da B3, a Bolsa de Valores. 

Normalmente as empresas entram na Bolsa de Valores para captar recursos, através dos investidores, que viram sócios da empresa, fazendo com que a empresa cresça e prospere. Mas a final, não seria mais interessante ela fazer um empréstimo bancário para financiar esses investimentos? Em muitos casos sim, vamos analisar alguns pontos abaixo. 

Quais são as vantagens de uma empresa fazer IPO? 

Além de ter acesso ao capital, ela não é obrigada a se comprometer em pagar um certo valor por determinado tempo, como em um financiamento, por exemplo. Assim, a empresa fica livre de dívidas e com valor disponível para expansões. 

Outro fator importante, é a possibilidade de liquidez aos seus sócios e empreendedores, que tem a possibilidade de vender as suas ações para outros investidores, transformando papéis em dinheiro na sua conta corrente. 

A companhia também consegue melhorar sua imagem perante a sociedade, pois precisa adequar seus processos internos e elevar o nível de transparência das suas operações. Ao fazer uma boa gestão e demonstrar um alto nível de governança, consequentemente elevando o seu nível de credibilidade e aumentando o reconhecimento do público, devido a maior visibilidade na mídia e do acompanhamento recorrente por investidores e analistas. 

Mas, e as desvantagens? 

Por mais que o IPO proporcione benefícios importantes para as empresas, nem tudo são um mar de rosas, afinal toda moeda tem 2 lados... O processo de IPO é bastante burocrático e demanda um planejamento avançado com apoio de profissionais qualificados para a execução do projeto, além de seguir todas as regras da CVM. Uma delas é a auditoria financeira, com 3 anos de balanços auditados por empresa externa, independente e certificada. Ou seja, são processos caros e burocráticos, podendo chegar em alguns casos em até 2 milhões de reais para emissão do IPO.   

Estas apurações, auditorias e regulamentos por parte da CVM, também acabam acarretando na falta de sigilo, fazendo com que os detalhes da empresa fiquem expostos ao público, o que pode ser útil aos concorrentes e comprometer os resultados. 

Outro ponto importante, é perda do controle e propriedade dos negócios por parte dos proprietários. Pois, ao se tornar uma empresa aberta, outros investidores também tem influências sobre o negócio, podendo se tornar algo incomodo para os atuais proprietários. 

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